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10/03/2011

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Entrevista para o Free-Wired - Traduzida


  Kerli concedeu uma entrevista para o site Free-Wired! Confira abaixo:


Mais e mais artistas estão indo em direção de um estilo dark não orientado, e esta ficando mais difícil diferenciar os verdadeiros artistas dos "posers". Mas quem pode esquecer Kerli, uma cantora/compositora pop da "Secret Estonia" (Estônia Secreta) que lançou seu primeiro single, o deliciosamente dark "Walking on Air" em 2008, quando o hip-hop e o pop rock estavam dominando? Dos quais os clipes musicais eram "esquisitos" e "nervosos" (alguns chamariam até mesmo de assustadores) e quando os visuais "sexuais" eram o que estavam "por dentro"? Kerli talvez seja um monte de coisas e talvez ela não seja um monte de coisas, mas o que ela definitivamente é, escreva o que eu digo, é uma verdadeira artista. Seu primeiro álbum de estúdio "Love Is Dead", foi uma absoluta obra de arte, com músicas indo do desolador "Love Is Dead" ao alegremente otimista "Beatiful Day" ao belo "Bulletproof".

Agora ela está finalmente de volta com um novo single "Army of Love", um divertido hino pop-dance que parece estar a anos-luz de distância do rock soturno do álbum de estréia, mas continua a ser inegavelmente Kerli. O primeiro single oficial do seu novo álbum, produzido pelos Stereotypes (Mesmo produtores do hit mundial "Like a G6") deve sair muito em breve! Confira a minha entrevista com a própria Kerli, onde ela fala sobre a inspiração para o novo álbum, o que ela pensa sobre músicas vazadas e o conceito dos Moonchildren!

 FW: Como você deu primeiramente vida ao conceito de Moonchildren? Eu acho um conceito fascinante.
K: Primeiramente eu queria criar uma comunidade de pessoas que se sentiam diferentes e sozinhas no mundo. Tudo sobre os Moonchildren foi desenvolvido ao longo do tempo. Todos nós contribuimos com idéias e conceitos e finalmente, eu espero que isso possa ser como uma comunidade criativa ou pessoas que criam a sua própria realidade. Moonchildren têm 3 coisas principais dos quais seguem: Integridade, Amor e Unidade. Nós não somos perfeitos, mas tentamos dar o nosso melhor e trazer luz ao mundo.

FW: É verdade que você trabalhou com Bloodshy & Avant no início da sua carreira? Se sim, porque essas músicas jamais viram a luz do dia?

K: Não. Eu nunca trabalhei com eles, mas nós tinhamos o mesmo editor e nós trabalhavamos no mesmo lugar então eu sai muito com eles. Eles até tocaram uma demo de "Toxic" (Hit de Britney Spears) com um cara cantando. Soava como rock. Bloodyshy & Avant são brilhantes. Eu gosto do pop deles, mas eu realmente acho que Miike Snow é onde eles realmente brilham.

FW: Você já decidiu o título e a data de lançamento para o novo ábum?
K: Sim, mas eu quero manter o título em segredo pelo tempo que for possível.

FW: Qual o próximo single do álbum?
K: Eu não posso lhe contar o nome por enquanto. É um título muito visual.

FW: Quais são os produtores com os quais você vem trabalhando para esta música? 
K: Eu tenho trabalhado com algumas pessoas maravilhosas - Stereotypes ("Like a G6"), Jean Baptiste ("AOL"), Pulse (produtores de Oligee, Josh Abraham, Boonie McKee, Fefe Dobson, Leighton Meester) e muitos outros. Foram ótimas contribuições, mas a coisa com a qual eu estou mais animada é com o que eu produzi. Eu produzi um tanto nesse álbum, e este é um grande passo para mim como artista. Muito desse álbum foi produzido e escrito apenas no meu laptop. As vezes você tropeça em algo mágico e não pode gravá-lo em um bom estúdio. Por exemplo, algumas das músicas tem vocais gravadas no microfone do meu laptop. É incrível como a tecnologia é hoje em dia.

FW: Descreva a inspiração para o "Love Is Dead" (álbum). É um dos meus favoritos de todos os tempos.
K: Quando eu escrevi "LID", eu realmente acreditava que a arte era uma coisa pessoal. Que não importa se ninguém consegue se relacionar com isso ou que ninguém ama isso. Era eu, minha tristeza, e música. Algumas músicas são mais "iluminadas". É como eu me consolando. Eu estou muito animada para ver como as pessoas vão responder a esse novo CD, porque minha aproximação com a arte não poderia ser mais diferente de quando eu fiz "Love Is Dead". Agora eu estou observando o mundo, quase me colocando de lado. Eu saio e vejo o que as pessoas estão sentindo e pensando, eu absorvo e então escrevo. Aí, eu venho para casa, e transformo qualquer coisa que eu coletar em música no meu estúdio de casa.


FW: Quais são suas músicas favoritas de todos os tempos?
K: "Joga" da Björk e "Changes" de 2pac.

FW: "Mama you're a liar" é uma música tão emocional. Qual a história por trás dela?
K: Eu a escrevi quando eu tinha 16 anos, então, como muitos adolescentes, eu não me dava bem com meus pais. Eu me vestia muito loucamente, eu tinha vários piercings, e eu não me encaixava na ética de cidade pequena, e eu acho que minha mãe tinha vergonha de mim. Isso machuca, então eu escrevi a música.

FW: Você teve uma grande mudança de estilo da era Love Is Dead para a atual. O que a fez mudar?
K: Eu não acho que seja tão diferente visualmente. É apenas um desenvolvimento. As pessoas estão sempre mudando, e nesses últimos anos eu estive em um lugar realmente ótimo e me sentindo super focada no quero fazer. Esse novo álbum é muito, muito, "pegante". Conceitualmente, sonoramente e visualmente...

FW: Você tem uma música favorita deste novo álbum?
K: Eu queria fazer um álbum em que eu acreditava que cada canção que eu fizesse, era a melhor que eu já havia feito na vida. Então quando eu pensei ter um primeiro single, eu me forçei a escrever uma melhor. Há canções que as pessoas podem achar divertidas, há canções que as pessoas podem chorar. Eu queria que esse albém fosse como um grande amigo - Você pode ir e fesejar com eles, aí você chega em casa e coloca suas calças de moleton e tem uma relação de coração com coração com uma xícara de chá.

FW: O que inspira suas composições? Algumas de suas músicas possuem letras muito bem trabalhadas, como "Bulletproof", "The Creatonist" e "Butterfly Cry".
K: Eu apenas escrevo como eu me sinto. As músicas mais antigas eram mais sobre a minha perspectiva. Com as novas, eu vou dentro do corpo das outras pessoas e conto uma história da perspectiva delas.

FW: Eu li/notei que você estava em um lugar uma tanto obscuro durante o processo de gravação do seu primeiro álbum. O que estava acontecendo?
K: Eu entrei para uma grande transição durante o primeiro álbum.Eu vivia em uma cidade com 5.000 habitantes no meio do nada, eu fui provocada na escola e abusada em casa. E então derepente eu venci um grande concurso de talentos (parecido com American Idol) e eu fui contratada pela primeira vez quando eu tinha 14 anos, decidi sair de casa com 16 e aos 18 e fui contratada por uma das maiores gravadoras do mundo e acabei morando em Nova York. Não ficou mais drástico do que isso, então você pode imaginar as lágrimas que eu tive que engolir e o trabalho que eu tive para me libertar de onde eu vim. Eu não tinha ninguém ao meu lado. Isso não aconteceu da noite pro dia e com certeza não aconteceu sozinho. Eu tive que ter muita, muita, muita confiança para me erguer toda vez que pensava em desistir.

FW: Muitos artistas acreditam que eles necessitam das drogas e do álcool para ter inspiração, e sem isso eles não seriam capazes de criar arte. O que você pensa disso?
K: Eu acreditava nisso quando eu era mais nova. Hoje eu vejo que eu escrevo melhor sóbria.

FW: Qual sua colobaração dos sonhos?
K: William Orbit e Aphex Twin.

FW: Algumas das músicas vazadas ultimamente serão incluídas no novo álbum? Se sim, quais?
K: Eu não estou falando sobre músicas vazadas porque elas não foram feitas para serem ouvidas por enquanto. Eu fico muito triste quando elas vazam.

FW: Como você acabou gravando canções para o álbum da trilha sonora de Alice no País das Maravilhas, o Almost Alice?
K: Eu conheci o Tim Burton no Scream Awards de 2008. Era o ano em que ele começava a pensar no filme, então ele se sentiu dentro de um grande balão e a coisa era muito Tim Burton. Eu tive a honra de conhece-lo e eu disse a ele que eu queria muito fazer parte de Alice. Ele riu e nós tivemos uma ótima conversa sobre como ambos odiamos a escola. Depois que ele terminou o filme ele me requisitou para fazer uma música. Foi provavelmente uma das maiores honras que eu já tive na minha vida. Eu o acho um gênio.

FW: O que você acha do atual mundo da música?
K: Um monte de pessoas ouvem música popular no rádio em uma base diária que é inteligentemente desenvolvido e empacotado. Estão muito bem juntos e, às vezes ótimos, mas nem sempre honestos. O negócio da música fica no caminho da criatividade e grandes gravadoras evitam correr riscos. Eles não podem realmente ter recursos para desenvolver um artista da maneira que costumava fazer, as vezes fazendo 3 álbuns antes de, finalmente, ganhar dinheiro. As coisa boa é que existe muita arte a ser feita o tempo todo e nós, pela primeira vez na história, podemos ir online e buscar o que queremos. É incrível!


Fonte/ Créditos: free-wired.com

2 comentários:

F. Krueger disse...

Entrevista perfeita *-*
parabéns pela tradução ,
seguindo o blog Moonchild !

Anônimo disse...

muito boa msm a entrevista... (:

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